terça-feira, julho 25, 2006

Os 10% de vagas a mais na saúde para o desemprego

Serão 90 os estudantes que irão ingressar na ESE-UM (pelo menos a contar pela ocupação de 100% usual neste curso). Porém, já nem questionando as instalações e docentes em número insuficiente pergunto ser não estará na altura de o Governo, Universidade e Órgãos de Gestão da Escola perceberem que não existem campos de estágio em número suficiente para que as bases dos estudantes em contexto de prática clinica sejam suficientes para que estes venham a ser futuros profissionais de enfermagem com qualidade.


Não deve nunca o governo tentar suprir a falta de enfermeiros com a formação em massa. Esta não é, de modo algum, uma formação em qualidade... Principalmente quando todos os rácius já anteriormente ultrapassados, voltam a ficar para trás.


Preocupa-me, não por pertencer futuramente a esta classe social. Porém, também eu poderei vir a ser alvo de cuidados de enfermagem. Cuidados esses que corro o risco que me sejam prestados sem qualidade e não é por incapacidade dos enfermeiros, mas por uma formação deficitária que lhes foi fornecida na escola.


Tudo isto, porque o governo, o mesmo que recusa abrir lugares nos quadros dos hospitais, fazendo com que os racius de enfermeiros por número de utentes, seja no minimo ridiculo e que os profissionais sejam submetidos a uma sobrecarga terrível e desumana.


Vale a pena pensar que saúde é esta...

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