K Festão

Foi numa noite, raramente vista em enfermagem que se fez aquilo que muitos chamaram de "O FESTÃO"...

Apesar de ainda hoje procurarmos saber se enfiaram determinadas personagens que andavam camufladas com uns óculos de sol e que faziam discursos elocoentes acerca da amizade aliados ao claro rigor nortenho de expulsar qualquer intruso, podemos afirmar que o novo reporter da noite este em grande na reportagem que se exigia.

Desde essa noite, que se desconhece o paradeiro do menino da camisinha de ir ao pito amarela e pouco se sabe daqueles que transformaram uma beach party, numa pool party...

Caso para dizer, o que é que se passou?

Alcoolizado não, sou capricórnio!

Dúvida?

Concorrerias para um curso tão especifico como a enfermagem, que ao fim dos teus quatro anos de formação de 1º ciclo te habilitaria a ingressar no mercado de trabalho numa profissão que não a de enfermeiro?

Mudaria essa opinião se soubesses que ao fim de mais ano e meio (segundo ciclo de formação) terias acesso à profissão?

Mudaria ainda se soubesses que a propina a pagar por esse ano e meio fosse muito superior que a dos primeiros 4 anos?

Qual seria esta se neste momento não se soubesse nada para além da existência do 1º ciclo?

Participem a esclarecer-me as minhas interrogações...

Os 10% de vagas a mais na saúde para o desemprego

Serão 90 os estudantes que irão ingressar na ESE-UM (pelo menos a contar pela ocupação de 100% usual neste curso). Porém, já nem questionando as instalações e docentes em número insuficiente pergunto ser não estará na altura de o Governo, Universidade e Órgãos de Gestão da Escola perceberem que não existem campos de estágio em número suficiente para que as bases dos estudantes em contexto de prática clinica sejam suficientes para que estes venham a ser futuros profissionais de enfermagem com qualidade.

Não deve nunca o governo tentar suprir a falta de enfermeiros com a formação em massa. Esta não é, de modo algum, uma formação em qualidade... Principalmente quando todos os rácius já anteriormente ultrapassados, voltam a ficar para trás.

Preocupa-me, não por pertencer futuramente a esta classe social. Porém, também eu poderei vir a ser alvo de cuidados de enfermagem. Cuidados esses que corro o risco que me sejam prestados sem qualidade e não é por incapacidade dos enfermeiros, mas por uma formação deficitária que lhes foi fornecida na escola.

Tudo isto, porque o governo, o mesmo que recusa abrir lugares nos quadros dos hospitais, fazendo com que os racius de enfermeiros por número de utentes, seja no minimo ridiculo e que os profissionais sejam submetidos a uma sobrecarga terrível e desumana.

Vale a pena pensar que saúde é esta...

Acerca do Simplex

A reforma da administração pública também irá afectar os órgãos consultivos do governo em matéria dos Conselhos Consultivos. Assim, o Conselho Nacional de Acção Social do Ensino Superior (CNASES) e Conselho Nacional da Avaliação do Ensino Superior (CNAVES) têm o seu fim anunciado.

Levantam-se agora algumas questões e novos desafios aos estudantes, de modo a poderem mostrar ao governo os problemas graves que existem no ensino superior e que precisam de emergente atenção para que essas dificuldades possam ser melhoradas.

Se anteriormente elogiei medidas, esta tenho a dizer, que em matéria de órgãos consultivos este erro parece-me ser demasiado claro e prejudicial, a não ser que realmente o trabalho desses organismos nada fosse tido em conta pelo governo, o que mostrava ser um claro desrespeito pela democracia.

Outra posição clara e inequivoca...

A Ordem dos Enfermeiros declarou através do seu Vice-Presidente que apenas admitirá os futuros enfermeiros formados de acordo com os planos de estudos que detenham o título de master, isto é, que possuam os dois primeiros ciclos de formação completos.

Trata-se de uma posição da Ordem que admiro, pois esta relata claramente que a formação e competências a atribuir no primeiro ciclo de formação serão insuficientes para o exercicio autonomo da profissão de enfermagem.

Vamos a ver no que isto vai dar...

Parabéns pela Posição

Quem me conhece, sabe que geralmente discordo das posições e declarações realizadas por elementos referentes ao Partido Socialista, nomeadamente as posições dos seus deputados.

Porém, hoje ao assistir a um excerto do debate decorrido no Parlamento tenho de tirar o chapéu a este partido, por ter sido o único a condenar as atitudes de organizações e países que financiam o terrorismo a nível mundial.

Não quero com este texto dizer que concordo com a posição de Israel de atacar o Libano. Porém, deixo uma interrogação: Qual seria a vossa posição se vos raptassem o vosso filho que era militar num país soberano?