sábado, dezembro 24, 2005

A Triste História de Natal

Não este não é mais um post acerca da beleza do Natal. Esta vai ser sim uma opinião muito fria e insensivel do que é o Natal...


Recebi neste momento, 18horas do dia 24 de Dezembro 7 mensagens de Natal, tendo em conta que cada uma custa 0,15 cêntimos (aproximadamente) são nada mais nada menos que 1 euro e 5 Cêntimos que acabou de ser dado a operadoras de telemóveis. Como já avisei que não vou mandar sms de Natal a ninguém a não ser a quem me enviar conto não contribuir para dar dinheiro aqueles que fazem do Natal uma triste história de consumismo desenfreado...


A triste história começou com a simples ideia dos reis magos darem ao menino Jesus, prendas. Coisas simbólicas que simbolizavam a subserviencia dos reis magos perante o salvador da Terra. Alastrou e como tudo o que parte da igreja foi deturpado e foi transformado em algo que não é mais do que um aumentar ainda maior da diferença entre pobres e ricos.


Então o que é o Natal. Muitos dizem que é um tempo de partilha, de compaixão, de amizade, de caridade. Eu revolto-me e digo BASTA... Basta de hipocrisia, basta de doar coisinhas que nada resolvem os problemas das pessoas que dia após dia passam fome. Basta de dar prendas uma vez por ano, quando o restante do ano não queremos saber dessas pessoas. Que espírito é este que começa no dia 20 de Dezembro e morre 10 dias depois? Que espírito é este que em vez de ajudar apenas afunda mais, em tristes sentimentos aqueles que nada têm e muitas vezes não têm sequer uma família com quem passar o Natal?


Basta de hipocrisia e façam não o Natal, mas sim a solidariedade e o bom senso de fazer que aqueles que efectivamente não têm nada, passem a tê-lo e aí sim, quando não vou fome, solidão no mundo, poder-se-á falar em Natal e em amizade. Porque votos destes dão-se todos os dias. Não apenas hoje, numa data puramente de marketing e de consumismo.


Saudações aqueles que tentam fazer o "Natal" todos os dias...

terça-feira, dezembro 20, 2005

Uma pequena analise à primeira parte...

... de um debate para as presidênciais!


Estou a assistir ao debate Soares - Cavaco e tenho que tecer as seguintes considerações:
1) Mario Soares ainda não disse porque se candidatou, apenas disse que o Cavaco é um mal muito grande e um terror muito horrendo...
2) Cavaco Silva apresenta propostas, quer falar das suas ideias e da forma como os aplicar, rejeita falar dos adversários. Fala de si e do que se propõe a fazer...
3) Os jornalistas vão no jogo do velho Soares, nas críticas a Cavaco e apostam nesse tipo de perguntas.


Eu exijo que se falem de projectos, de ideias para Portugal, não das curvas que se deu na esquina no passado que fizeram muito mal. Os jornalistas têm de deixar de mediatismo e de guerrilha política e passar a perguntar coisas acerca dos projectos. Estou farto que se diga, não votem em Cavaco porque ele é mau...


Se querem que deixe de apoiar Cavaco, têm de me mostrar porque é que os outros são melhores que ele... É que não vejo propostas, apenas críticas e mais críticas a quem não se quer resignar...


Eu também não me resigno...

segunda-feira, dezembro 19, 2005

O antigénio do bem...

O Antigénio é de acordo com a ciência médica o ser que provoca a reacção imunitária do ser humano... Algo que é estranho, que não é reconhecido e que não se reconhece naquilo que já está instalado... É mutável e não se rende às entranhas e vícios do corpo...


Porém, não é desse antigénio que vos falo hoje... Mas sim de um antigénio que é fundamental, o antigénio que estimule a reacção das pessoas face à inercia... Algo que faça "(re)encontrar que diga, (re)descobrir quem faça, (re)inventar quem pense. Porque é urgente voltar a acreditar..."


Porque também eu acredito...


Ele que nasça...

domingo, dezembro 18, 2005

O Candidato do Não...

As eleições do próximo dia 22 de Janeiro apresentam-se com 5 principais candidatos. Desses 5, 2 estão para tomar o pulso ao poder mobilizador do seu partido e pouco mais do que criticar tudo e todos fazem...


Surge então o candidato suprapartidario, Manuel Alegre. Esperava mais deste candidato, pouco tem feito, notasse que não tem uma máquina e as suas últimas declarações, mais pareciam um despespero e fim de um mau perdedor...


Outro candidato é o prof. Anibal Cavaco Silva, que neste momento não vou falar por achar que ainda não é o momento imediato...


Sobra o candidato escolhido pelo PS, um jovem de 81 anos de idade de seu nome Mário Soares. A este senhor dedico este meu texto...


Político de profissão, Mário Soares não parece contentar-se com a reforma de Presidente da República e Ex-Primeiro Ministro... Quer voltar a ser o Presidente dos Portugueses... Agora quando lia o comentário do meu amigo Fernando, não pude deixar de me lembrar das últimas declarações do Sr. do Não... Chamo-o por este nome, pois é o que ele acha que tem de ser o Presidente da República. Acha que o Presidente não tem poderes, apenas serve para representar o País e para ser o Chefe Maior das Forças Armadas. Se é realmente só para isso, valerá a pena ter um Presidente da República?


Num debate fraco entre Mário Soares e Manuel Alegre, ouvi dizer Alegre que pretenderia intervir de determinada forma... Soares rapidamente contrapos dizendo que isso não era possível... Não estamos nós a espera de soluções? Não tem de ser o Presidente da República o motor do país? Alguém que reune o consenso e que consegue garantir apoios e mobilizar patrões, trabalhadores, sindicatos em torno de consensos que garantam a todos um poder de trabalho que faça com a industria em Portugal evolua... Soares não acha nada disto, Soares parece que quer voltar a passear às custas do País...


É preciso mais...


Relembro que este senhor: Mário Soares, nas últimas duas eleições violou a lei eleitoral ao pronunciar-se no dia das eleições em favor de um Partido/Pessoa... Será que é este Presidente que queremos? Eu não quero, quero um Presidente que saiba a lei e que a cumpra...

sábado, dezembro 17, 2005

O Grito da Revolta

Estranha forma da comissão de arbitragem gerir os seus activos e os seus casos... Em vez de proteger arbitros lança-os às feras.


Hoje Pedro Proença, um arbitro que não gosto mas que é um ser humano e como tal merece toda a consideração, foi lançado às feras... É conhecido que este arbitro tem um diferendo com o SC. Braga, mesmo assim foi nomeado para arbitrar... Ironia das coisas ou não, esta semana o Braga tinha apresentado uma exposição acerca das más arbitragens.


Como é obvio, a pressão exercida pelos da casa sobre o arbitro era muita, mas pode-se dizer que este esteve à altura do bom jogo de futebol e passou despercebido.


Mas que teria acontecido se este arbitro errava? Não seria completamente crucificado? Será que esta comissão representa todos os clubes ou apenas alguns? Será que foi num intuito provocatório?


O que eu sei, é que roubos à parte, o S.C. Braga venceu e destacou-se novamente...aproximando-se novamente de Nacional, que perdeu pela segunda vez fora, ironia novamente, com um golo que foi originado por uma falta...


É esta a verdade do nosso futebol...


Força Mágico, eu continuo a sonhar...

quarta-feira, dezembro 14, 2005

O pai do Deficit

Por todo o lado se afirma que o Cavaco Silva é o pai do deficit. Não vou me por em demagogias a negar se a governação de dez anos do Algarvio foram ou não a origem do deficit.


Agora se Cavaco Silva é o pai do deficit? Quem é a mãe? Será António Guterres que governou quase tanto tempo como Cavaco Silva e que não conseguiu corrigir a forma das coisas? Se calhar nesta afirmação a maioria dos Socialistas não concordaria, mas são os primeiros a acusar Cavaco Silva de ser o principal responsável, esquecendo aqueles que do seu partido estiveram no governo.


E quem será o Filho do Deficit? Será que não vai ser o Durão Barroso? Também este não esteve no governo? Não mudou também as coisas... o que me leva a dizer que também ele é responsável pelo deficit...


E quem será o Neto do Deficit? Já pelas contas vou atirar para o ar um nome: Socrates... Afinal também não me parece que ele vá resolver o problema do deficit de vez. As questões de fundo vão falhando e não vejo rumo para se corrigir este grave problema.


Acho que é o momento de nos deixar-mos de demagogia e parar de acusar o Candidato a Presidente Cavaco Silva e não se fale só do que este fez de mal, mas de todo o desenvolvimento que ele fez neste país e a necessidade de determinadas medidas que teve de tomar.


Votem projectos e pessoas não o passado...

terça-feira, dezembro 13, 2005

A Força do Erro

O erro é tido como algo negativo que prejudica gravemente aquele que o comete. Todavia, penso que pode haver muito mais, uma coisa que possa mudar toda a forma de vida das pessoas que vivem sobre o erro.


Diz-se que errar é humano... Porém, eu diria mais, saber errar é crescer! Não nascemos ensinados e aprender é um processo contínuo que decorre ao longo da vida. Como tal penso que saber aprender o que se faz de mal com o erro é fundamental. Primeiro é necessário ver que o erro faz parte do processo contínuo de formação. O erro quando fortuito e corrigido é uma óptima forma de aprender a não voltar a fazer...


Mas, nesta reflexão acerca da condição humana e sobre o erro, também gostava de salientar um pouco algo acerca do erro sistemático. Qual a causa do erro continuo?


Penso que errar uma vez é saber construir e como tal a correcção da atitude é um óptimo meio de lançamento para a aprendizagem. Agora quando se erra repetidamente, será que a pessoa aprendeu? Será que não se aprendeu nada com aquele erro do passado?


Agora quando se trata de saúde, penso que é fulcral ter em atenção o tipo de erro. Na área da saúde não se permite erros graves, estes podem custar caro e ser prejudiciais à vida das populações. Temos de ter consciência que a nossa margem para errar é mínima. O erro não é possível na área da saúde. Temos de estar sempre atentos, as regras são ouro e como tal só o respeito por estas, sem cair em vícios vai possibilitar o crescimento da profissão de Enfermagem e o reconhecimento desta pela população, não só daqueles que fazem o bem, mas também aquele que fazem Bem!

domingo, dezembro 11, 2005

Cuidados de Saúde Primários - Que Futuro?

Estou a uma semana de terminar o meu segundo Ensino Clínico em Unidades de Saúde que prestam Cuidados Primários, ou seja, os Centro de Saúde. Sendo que o primeiro Ensino remonta ao primeiro ano e que já consegui chegar ao quarto ano. Poder-se-à pensar que muita coisa mudou, neste panorama, principalmente sendo a área da Saúde vasta e em constante actualização. Porém, nada ou quase nada mudou em termos práticos, porque na teoria é lei após lei, que lá muda toda a organização e de vez em quando cria uns não sei quantos tachos (mas acerca dos tachos, falarei noutro dia que não hoje)!


A escolha do título não foi inocente, pois é esta a pergunta que gostava que o ministro da Saúde de Portugal respondesse. Mas que o respondesse sem demagogia, ou seja, sem enrolar. Gostava que me dissesse claramente qual é o objectivo que tem para os Centros de Saúde e o porquê dos cortes sucessivos de financiamento que têm existido. Todavia, sei que do ministro nada vou ouvir, primeiro porque sou um zé ninguém, vulgo membro do povo e como tal, quem no palanque está sentado não quer ouvir ou pouco quer saber da opinião daqueles que estão no terreno e que avaliam todos os dias o que de mal vai no sistema de saúde em Portugal.


Mas não, em Portugal quando se fala em Saúde, fala-se em Hospital, em máquinas e em tecnologia. Fala-se em milhões que se gastam em medicamentos... Porquê? Porque não investimos em Cuidados de Saúde Primários, não ensinamos a população a ser consciente sobre si mesma e a procurar comportamentos de saúde? Não será isso mais vantajoso? Ou será que o que é importante é ter a sala de operações com muitos doentes a serem atendidos?


Amigos, saúde não é doença e no nosso cantinho à beira mar plantado é fulcral que se deixe de pensar que é aumentando o poder dos hospitais que a saúde neste país vai evoluir e se vai gastar menos nesta.


É urgente apostar em programas de acção virados para a população e não em acções de formação nas escolas que são iguais de escola para escola, sem ter em conta que a população que nela habita é diferente. Temos de deixar de recorrer ao fácil e que aparenta ser menos custoso.


O fácil, nos dias de hoje, é o principal responsável pela inércia de todos nós e também pelo estado das coisas no nosso país.


Mais Acção, Mais Promoção.

A Responsabilidade da Escolha

Todos os dias tomamos decisões, umas mais importantes outras nem por isso...


Porém quando estamos perante eleições temos de optar por aquele que nos parece ser melhor, por aquele que se apresenta com um melhor programa eleitoral, por aquele que parece ser capaz de cumprir aquilo que se propõe.


Todos aqueles que se candidatam é no sentido de desempenharem da melhor forma as suas funções, com respeito continuo pelos seus adversários e sobretudo para que as suas ideias, ideais e valores possam ser postos em prática.


Agora quando estamos perante eleições que envolvem pessoas que nos são próximas é necessária uma grande maturidade, primeiramente porque se trata não de escolher um amigo, mas sim de escolher aquele que nos parece mais capaz. Em segundo para que em nome da amizade não se envolvam e confundam ideias que possam depois gerar arrependimento.


A todos recomendo, exerçam o vosso direito, mas aproveitem os espaços de campanha e pré-campanha para perguntar quais os objectivos, os ideais e os valores, mesmo que conheçam muito bem a pessoa em causa. Informem-se e cobrem tanto antes como depois das eleições as promessas que aqueles que se sagram vencedores prometeram e daí possa ter significado o nosso voto...


Boas campanhas e que vença sempre o melhor

sábado, dezembro 10, 2005

O Regresso

Um ano depois...
Ou melhor será um recomeço... Pois até lá escrita estava escondida nas costas de uma personagem. Porém nesse momento era isso o necessário.


Voltei e prometo não voltar a desaparecer...

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