A Coragem que faz a diferença entre aqueles que fazem a diferença na arte de ensinar...

Começo com este título que por si só já é mensagem importante...

Vou então falar da coragem ou da falta dela...

Como sabem sou Presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Enfermagem Calouste Gulbenkian, cargo que desempenho com enorme gosto. É com esse gosto e vontade de servir todos os estudantes que também me motiva para escrever este texto.

Porém, será que sou um justo Presidente quando deixo que alguns tenham benefícios que outros não têm acesso e que na mesma situação seriam descriminados? Será que é justo haver irregularidades, só porque uma pessoa quer muito ser enfermeira?

Os professores dizem-se exigentes e eu gosto que o sejam dessa forma, que puxem pelos alunos por forma a transformarem-nos em "matéria" pensante acerca dos cuidados de Enfermagem. Acho que a qualidade e capacidade dos estudantes deve ser testada e avaliada continuamente e não aprovada sem qualquer avaliação séria e isenta.

O aluno tem de deixar de ser visto como um coitadinho que tem de ter um curso para ganhar dinheiro, mas sim alguém com CAPACIDADES e que deseja ser Enfermeiro.

Como Presidente da AEESECG tenho que defender uma enfermagem de qualidade e isso só se garante quando aqueles que ensinam o saber da enfermagem exijam que os alunos tenham competências e que a falta delas não possa conferir que um aluno obtenha à mesma o grau de Licenciado (alguém, que está apto a falar e a pensar sobre Enfermagem). Mas, sim uma recomendação para que esse aluno repense as suas opções e posições por forma a poder melhorar e crescer quem sabe enquanto futuro profissional.